sábado, 27 de março de 2010

Conheço em mim uma insistente torrente de actos falhados que, quase com sucesso, soterro debaixo do cansaço sempre forçado. Privo-me do sono, perdendo-me em subterfúgios lógicos, aprendizagens teóricas e dormências. Durante anos, não me apercebi que cometia estes crimes contra mim próprio, e mesmo agora tendo consciência intelectual desse facto, contínuo em modo automático, a sonegar do meu eu consciente tudo quanto poderá em mim fazer ferver emoções. A emoção é perigosa...

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